As árvores filogenéticas são utilizadas para demonstrar o processo evolutivo dos diferentes grupos taxonômicos.
A seguir, estão representadas duas árvores filogenéticas da família Ranidae (rãs): a árvore À foi construída a
partir de dados morfológicos, e a árvore B a partir de dados moleculares. Nessas árvores, o tempo flui de baixo
para cima, indicando que a parte de baixo é o período mais antigo. As espécies analisadas estão listadas na
legenda e indicadas por numerais em cada ramo das árvores.
Árvore A: Dados Morfológicos Árvore B: Dados Moleculares Legenda:
| 234 567 89% 123456789 0 1- Rana boylii
2-R. sylvatica
3 - R. temporaria
4-R. catesbeiana
5 - R. palmipes
6 - R. tarabumarae
7 - R. montexumae
8 - R. areolata
9- R. pipiens
10 - R. berlandieri
Adaptado de: HILLIS, D. 1987. Ann. Rev. Ecol. Syst. 18: 23-42.
Observando as árvores filogenéticas e considerando os conhecimentos sobre processos evolutivos, é correto
afirmar:
a) As espécies 1, 2 e 3 formam um grupo parafilético, segundo a árvore A.
b) As duas árvores indicam que as espécies de 4 a 10 possuem um caráter derivado em comum, separando-as
das espécies 1,2 e 3 (mais basais).
e) As duas árvores apresentam uma divergência na origem das espécies Rana montezumae e R. pipiens. Essas
espécies são monofiléticas, segundo a árvore À, e parafiléticas, segundo a árvore B.
d) As duas árvores demonstram que as espécies do gênero Rana não possuem um ancestral comum.
e) As espécies 4, 5 e 6, segundo a árvore B, possivelmente, surgiram no mesmo período.